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Publicada em 25/07/24 às 13:13h
Imprensa no Estado comemora 193 anos
Evento em Laguna homenageou o patrono Jerônimo Coelho

Fonte das Noticias: site do diário do sul

 (Foto: site do diário do sul)
Mais de 200 pessoas estiveram na manhã de ontem na praça Jerônimo Francisco Coelho, em Laguna, para reverenciar o patrono da imprensa catarinense. O evento foi organizado por Márcio Matos Carneiro, do Jornal de Laguna. O evento foi abrilhantado pela Sociedade Musical União dos Artistas. 


Além de reverenciar a data da fundação do primeiro jornal, em 1831, e da participação de Jerônimo Coelho na instituição da Maçonaria em Santa Catarina, o evento marcou homenagens para jornalistas da região, entre eles Cristiano Carrador, do DS,  Luiz Antônio Brescianini, de Imbituba, e João Carlos Wilke, de Laguna, e também a empresários, como Genésio Mendes, de Tubarão, e Lindomar Luiz Júnior, de Laguna.

Também foram homenageados os jornalistas Moacir Pereira e Ademir Arnon, presidente do Conselho Superior da ACI.

Importância   

“Organizo este evento desde o ano 2000 e cada vez mais se fortalece. Tanto pela importância de Jerônimo Coelho no Estado e no país como pela relevância de serviços prestados pela imprensa e empresários”, pontua Márcio.

Um legado deixado pelo patrono

Nascido em Laguna a 30 de setembro de 1806, Jerônimo Francisco Coelho foi um jornalista, militar e político brasileiro.

Em 1831, vivendo em Desterro como Capitão do 2º Corpo de Artilharia, introduziu o prelo, um aparelho de impressão gráfica, que permitiu a criação do primeiro jornal de Santa Catarina: O Catharinense. Embora de curta duração, o semanário inaugurou o jornalismo no Estado, com sua primeira edição circulando em 28 de julho daquele ano. 

No ano seguinte, também lançou um segundo jornal: O Expositor. Dessa forma, Jerônimo Francisco Coelho é considerado o fundador da imprensa catarinense. O maquinário utilizado para imprimir os jornais está preservado no Museu Anita Garibaldi, em Laguna, sua cidade natal.

Além das carreiras militar e jornalística, Jerônimo foi um exímio político. Sua obra literária foi principalmente jornalística, além de discursos, trabalhos profissionais, pareceres e relatórios. Foi membro da Academia Catarinense de Letras (Cadeira 17) e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.



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