Tecnologia
Publicada em 11/11/23 às 08:48h
A inteligência artificial vai roubar empregos? Você pode lamentar ou aprender com ela
Só se fala nela: a inteligência artificial! No entanto, será que ela tem o poder de roubar empregos? Veja o que esperar

Fonte das Noticias: ndmais.com.br

 (Foto: Essa imagem foi criada utilizando uma inteligência artificial — Foto: Mojo AI/ND)
Inteligência artificial é o assunto do momento e foi até eleita pelo dicionário inglês Collins como a palavra do ano de 2023. Só que como tudo que é novo, também causa medo. As pessoas agora se perguntam: “Vai roubar o meu emprego?”.


Segundo um relatório recente do Fórum Econômico Mundial sobre as perspectivas futuras do trabalho, é previsto que aproximadamente 23% dos empregos sofram alterações substanciais nos próximos cinco anos. Isso representa cerca de um quarto das funções laborais.

Por tanto, é inevitável, não dá para nadar contra a maré. É preciso escolher entre aprender ou lamentar.

“É importante que tenhamos em mente que uma ferramenta de IA, sem o humano, de nada vale”, garante Filipe Bento, CEO da Br24 de Florianópolis.

Para Bento, estamos falando de sistemas que atuam como ajudante das pessoas em algumas tarefas, reduzindo processos repetitivos e burocráticos, diminuindo erros e falhas, eliminando o retrabalho e permitindo uma melhor organização interna.

Ele argumenta que, dado que as máquinas são incapazes de manifestar criatividade, pensamento, emoção e, inclusive, gerar soluções inovadoras que compreendam e atendam às demandas contemporâneas, a presença humana continuará sendo indispensável nas áreas de gerenciamento, planejamento, coordenação e criação.

Como se preparar para a era da inteligência artificial?

Embora haja transformações iminentes, tanto indivíduos quanto organizações precisam se preparar para essas mudanças.

“Tudo com o propósito de entregar um produto ou serviço de mais qualidade ao cliente final. De forma alguma podemos pensar a inteligência artificial como uma ameaça aos empregos”, ressalta.

Nesse contexto, o CEO apresenta as seguintes orientações para evitar contratempos:

1. Inicie gradualmente:

Ao dar início ao processo, é crucial começar em uma escala pequena. Isso simplifica a adaptação e reduz o risco de interferência ou interrupção de outros processos de negócios. À medida que avançam, a empresa e os colaboradores se familiarizam progressivamente com a inteligência artificial.

2. Identifique os setores de implementação:

Para uma transformação digital bem-sucedida, é essencial identificar os setores nos quais as ferramentas devem ser aplicadas. Isso requer uma avaliação detalhada das especificidades das áreas que mais se beneficiarão com a implementação digital.

3. Capacite a equipe e/ou se capacite:

Ter as ferramentas de inteligência artificial mais avançadas não é eficaz se os colaboradores não estiverem devidamente capacitados para aproveitá-las ao máximo.

4. Consulte especialistas no assunto:

Além de contribuir para o desenvolvimento de algoritmos, um especialista no assunto pode auxiliar os gestores na identificação dos departamentos mais adequados para a implementação da inteligência artificial.

E muito mais que isso, podem desempenhar um papel crucial no gerenciamento e na manutenção dos dispositivos.

Inteligência artificial foi o principal assunto do RD Summit 2023


O assunto principal do evento que aconteceu nos dias 8, 9 e 10 de novembro, em São Paulo, foi a nova tecnologia e o impacto nos negócios.

No último dia do RD Summit, a palestra de Martha Gabriel, renomada especialista em marketing digital, se destacou ao abordar o conceito de futurismo. Ela discutiu o desafio de se manter preparado para o futuro e as habilidades necessárias para antecipar cenários, enfatizando a importância do pensamento crítico, adaptabilidade e humanidade, indo além do estudo do passado.

Amanda Graciano, LinkedIn Top Voice e especialista em Inovação, compartilhou percepções sobre o futuro dos negócios, destacando a interconexão entre presente e futuro.

Ela observou mudanças significativas, como o aumento dos gastos em experiências, a ênfase na sustentabilidade e a economia compartilhada, instando as empresas a avaliar e adaptar suas estratégias diante dessas transformações. Amanda salientou que o futuro não será apenas sobre trabalhar mais, mas de maneira diferente, enfatizando a importância da inovação, agilidade e ética para as empresas líderes de mercado.

Dado Schneider, renomado pesquisador e professor com experiência em agências de propaganda de destaque, trouxe uma palestra sobre as mudanças na sociedade e as características das diferentes gerações.

Ele falou desde os Baby Boomers até a chamada “Geração IA”, composta pelos jovens que crescem em um mundo onde a Inteligência Artificial é prevalente.

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