Por tanto, é inevitável, não dá para nadar contra a maré. É preciso escolher entre aprender ou lamentar.
“É importante que tenhamos em mente que uma ferramenta de IA, sem o humano, de nada vale”, garante Filipe Bento, CEO da Br24 de Florianópolis.
Para Bento, estamos falando de sistemas que atuam como ajudante das pessoas em algumas tarefas, reduzindo processos repetitivos e burocráticos, diminuindo erros e falhas, eliminando o retrabalho e permitindo uma melhor organização interna.
Ele argumenta que, dado que as máquinas são incapazes de manifestar criatividade, pensamento, emoção e, inclusive, gerar soluções inovadoras que compreendam e atendam às demandas contemporâneas, a presença humana continuará sendo indispensável nas áreas de gerenciamento, planejamento, coordenação e criação.
Como se preparar para a era da inteligência artificial?
Embora haja transformações iminentes, tanto indivíduos quanto organizações precisam se preparar para essas mudanças.
“Tudo com o propósito de entregar um produto ou serviço de mais qualidade ao cliente final. De forma alguma podemos pensar a inteligência artificial como uma ameaça aos empregos”, ressalta.
Nesse contexto, o CEO apresenta as seguintes orientações para evitar contratempos:
1. Inicie gradualmente:
Ao dar início ao processo, é crucial começar em uma escala pequena. Isso simplifica a adaptação e reduz o risco de interferência ou interrupção de outros processos de negócios. À medida que avançam, a empresa e os colaboradores se familiarizam progressivamente com a inteligência artificial.
2. Identifique os setores de implementação:
Para uma transformação digital bem-sucedida, é essencial identificar os setores nos quais as ferramentas devem ser aplicadas. Isso requer uma avaliação detalhada das especificidades das áreas que mais se beneficiarão com a implementação digital.
3. Capacite a equipe e/ou se capacite:
Ter as ferramentas de inteligência artificial mais avançadas não é eficaz se os colaboradores não estiverem devidamente capacitados para aproveitá-las ao máximo.
4. Consulte especialistas no assunto:
Além de contribuir para o desenvolvimento de algoritmos, um especialista no assunto pode auxiliar os gestores na identificação dos departamentos mais adequados para a implementação da inteligência artificial.
E muito mais que isso, podem desempenhar um papel crucial no gerenciamento e na manutenção dos dispositivos.
Inteligência artificial foi o principal assunto do RD Summit 2023
O assunto principal do evento que aconteceu nos dias 8, 9 e 10 de novembro, em São Paulo, foi a nova tecnologia e o impacto nos negócios.
No último dia do RD Summit, a palestra de Martha Gabriel, renomada especialista em marketing digital, se destacou ao abordar o conceito de futurismo. Ela discutiu o desafio de se manter preparado para o futuro e as habilidades necessárias para antecipar cenários, enfatizando a importância do pensamento crítico, adaptabilidade e humanidade, indo além do estudo do passado.
Amanda Graciano, LinkedIn Top Voice e especialista em Inovação, compartilhou percepções sobre o futuro dos negócios, destacando a interconexão entre presente e futuro.
Ela observou mudanças significativas, como o aumento dos gastos em experiências, a ênfase na sustentabilidade e a economia compartilhada, instando as empresas a avaliar e adaptar suas estratégias diante dessas transformações. Amanda salientou que o futuro não será apenas sobre trabalhar mais, mas de maneira diferente, enfatizando a importância da inovação, agilidade e ética para as empresas líderes de mercado.
Dado Schneider, renomado pesquisador e professor com experiência em agências de propaganda de destaque, trouxe uma palestra sobre as mudanças na sociedade e as características das diferentes gerações.
Ele falou desde os Baby Boomers até a chamada “Geração IA”, composta pelos jovens que crescem em um mundo onde a Inteligência Artificial é prevalente.
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